quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Adote um cofrinho...

As facilidades de crédito, de empréstimos e de parcelamentos deram impulso ao consumismo desenfreado. Uma possibilidade de realizar sonhos momentâneos, mas, de também, preparar a cama para o grande pesadelo da chamada “bola de neve” e do incontrolável endividamento no futuro.

De acordo com pesquisa da Serasa Experian, o número de cheques devolvidos e compensados vem reduzindo consideravelmente no Brasil. No acumulado de janeiro a julho, na comparação 2010/2009, o recuo foi de 9,8% nos compensados e de 26,9% nos cheques sem fundos. A avaliação é que o brasileiro tem optado e se endividado mais com o cartão de crédito e outros financiamentos ou fazendo do cheque especial uma extensão ou complemento do salário.

Ou seja, deixando o controle do talão de cheque para pagar juros e mais juros... sem controle. O cartão é rápido, fácil, prático!!! E lá vamos nós... felizes... passamos o cartão, fazemos o empréstimo e comemoramos quando passa sem problemas!! Quando a conta vem ou quando o dinheiro acaba... (???!!!) Fica sempre aquela sensação de que tem algo errado... E quando o cartão é recusado????? Como assim??????? Não é possível??????

A verdade é que pagamos caro pelas facilidades e pelas possibilidade de rererenegociar nossas dívidas, o que com o cheque é muito mais difícil. No final, nos perdemos com as taxas, com os juros e até com os compromissos assumidos... é um lanchinho aqui... um presentinho ali... uma feirinha lá...

Vale pensarmos sobre esta constatação: o brasileiro não sabe o destino de um quarto de seus gastos semanais. Esse é o resultado de uma pesquisa feita pela Visa em 12 países. O levantamento mostra que o consumidor desembolsa semanalmente R$ 159,30 no pagamento de produtos e serviços, dos quais R$ 40,71, ou 26%, ele gasta praticamente sem perceber.

Assustador não é??? Pois então... Que triste pensar nisso com a proximidade do Dia das Crianças, do Natal e das férias... Seremos bombardeados com a publicidade a alimentar todos os nossos desejos e os que nem sabíamos que tinha. E as crianças...?? Coitadinhos dos pais... Se nós (os “pobres” consumidores adultos) não temos controle mesmo sabendo das conseqüências... por que elas deveriam se preocupar com o preço daquele presente maravilhoso que já planejam pedir??

A SALVAÇÃO.....

Certa vez, conversando um educador financeiro, Reinaldo Domingos, sobre a metodologia Disop, divulgada por ele, o especialista deu algumas dicas para sair do buraco ou evitar o pior. Primeiro, pagar as pequenas dívidas... evitar os pequenos gastos... e comprar o necessário, preferencialmente à vista. Pagar mínimo do cartão? Nem pensar....!!!
E, principalmente, educar as crianças!!!! Ajudá-las a perceber o valor do dinheiro!
E o velho cofrinho pode ajudar os pequenos a não se tornarem consumidores compulsivos no futuro!!!! Mas não vale só juntar o dinheiro... é preciso ter em mente um grande sonho!!! Comprar algo muito importante... Além de funcionar como incentivo.... já é um treinamento para que os baixinhos saibam planejar... poupar....!!!
CRIATIVIDADE E COFRINHO DE PRESENTE!!!

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